sexta-feira, 15 de junho de 2007

A Força De Um Homem

Essa sensação que queima meu peito
Que me faz sentir mais vil
Mais forte
Porém menos humano
Essa coisa que me destrói
E ao mesmo tempo me fortalece,
Esse monstro que vive em mim
Essa sensação de angustia...
Dor,
Ódio,
E força
Este demônio no coração de um anjo...
Esta aura demoníaca
Que surge do medo da sua perda
Minha dama eu queimo por ti
Tu és quem brota esta chama dentro de mim
Tu és quem me faz forte
Tu despertas meus demônios
E só tu podes acalmá-los
Só tu...
Com teu corpo,
Com teu amor...
A minha força...
És tu!

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Paixâo Sombria

Quando a noite mais fria da sua vida chegar
quando você nao tiver mais esperanças
quando estiver perdida
eu chegarei
você perceberá mas estará tao envolvida
que nao vai notar minhas intenções,
quando eu te tocar,
sentirá algo
que nunca sentiu em toda sua vida,
sentirá algo sombrio,
obscuro, mas também atraente, envolvente, sedutor.
Você sentirá seu corpo relaxar em meus braços
enquanto sinto seu cheiro,
e a acaricio...
Porém, nao sou um ditador
você fará a escolha,
claro... Tentarei induzi-la
e se nao for forte o bastante
perecerá aos meus desejos.
A toco suavemente enquanto beijo-a.
Sinto que é a hora
está totalmente envolvida
não recusará nada,
deslizo meu rosto até seu pescoço,
seu cheiro quase me dá pena
porém é preciso,
eu preciso
e você no fundo vai gostar,
quando chego em seu pescoço
dou um suave beijo,
meus olhos mudam de cor como o fogo que arde no coraçao de um herói
olhos esses que causam arrepios até mesmo a quem nao é olhado por eles...
Minhas feiçoes tornam-se mais rudes,
meu instinto fala mais alto,
e é nesse momento que ela percebe
porém nao adianta mais
ela permitiu que isso acontecesse
agora é tarde.
Ela sente dor mas ao mesmo tempo prazer.
Quando me afasto
ela está inerte... imóvel...
seu pescoço todo ensangüentado
mas parece que ela nao liga,
está começando a aceitar
nao há mais volta
no fundo ela está gostando.
então as perfuraçoes em seu pescoço começam a fechar...
lentamente...
ela abre os olhos,
fui piedoso
gostei dela,
agora ela é uma de nós...

domingo, 3 de junho de 2007

O Cão

Eu sou um cão,
o cão da morte
sou eu quem dita dentre latidos e grunhidos
os nomes dos próximos
próximos esses que terão...
Terão suas covas abertas...
abertas por minhas próprias patas.
Eu que tenho o ceifador
com a mão pousada em meu ombro direito
de forma...
De forma a me obedecer...
Me apoiar...
Ele que mata a cada olhar,
a cada olhar meu...
Olhares enraivecidos
e discretos...
Olhares esses que são para certos alguens.
Eu sou o algoz...
O possuidor da ceifa que roça a vida como se fosse mato
eu sou este homem...
Esta besta...
Este Deus...
Esta criatura vinda do fogo
vinda com um único propósito...
Matar...
Matar...
MATAR...
Você...